Reafirmando o seu compromisso com a comunidade social, de pesquisa, extensão e ensino, a Faculdade Pio Décimo sediou na última segunda-feira, 21, a palestra Crianças Trans e Intersexo, que contou com falas de representantes da Faculdade, do curso de direito, do Coletivo Mães pela Diversidade de Sergipe, da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) e da ASTRA. Como organizadora do evento na Faculdade, a profª Juliana França destaca o compromisso institucional com temas de auto impacto social. “Nós recebemos essa solicitação para tratar de um tema altamente relevante pela Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica, pela coordenadoria do coletivo Mães Pela Diversidade Sergipe e pela representante ASTRA, e assim trouxemos a comunidade acadêmica para o debate, abrimos as portas para a comunidade externa, fortalecendo nosso compromisso e a nossa responsabilidade social”, explica. Para Joana Santos, aluna do 5º período de Psicologia, o debate promovido no evento é algo que servirá para o futuro como profissional. “O evento proposto pela Faculdade Pio Décimo é proveitoso, gera conhecimento pois essa proposta é muito boa, até para mim que vou ser psicóloga no futuro”. Sobre a importância da realização desse evento no meio acadêmico, uma das organizadoras do evento, Moni Porto, fala sobre a necessidade do debate com os alunos como preparação para os futuros profissionais que terão que lidar com essas demandas. “A importância é justamente porque vai envolver tanto a área jurídica, quanto a área psicológica. Nós vamos ter um psicólogo presente para trazer essa questão de a criança ser livre para se desenvolver, o que não significa não ter limites, mas também essa questão do ter direito de elas poderem ser quem elas realmente são”, esclarece. O egresso do curso de psicologia, Alderjan Albert, retornou ao campus para participar do evento como palestrante e interpreta a oportunidade como necessária para o contato de futuros profissionais que também se formarão na Pio Décimo. “Partindo do princípio do respeito, é preciso respeitar as pessoas, tratá-la pelo nome e gênero com o qual ela se identifica por que ela precisa ser respeitada, considerando que a pessoa já passou por várias situações, agressões e violências, nós, enquanto profissionais da saúde e da saúde mental, não podemos coadunar isso, é preciso lutar para dirimir toda e qualquer forma de preconceito”, afirma em conversa pré-evento. Para a representante da ASTRA, Adriana Lohana Santos, essa atividade está no eixo da extensão e da pesquisa que existe na faculdade, reafirmando a necessidade de discutir temas interdisciplinares, que alcançam todos os cursos. “Discutir vida, é discutir a interdisciplinaridade. Então, discutir a vida de crianças trans, inserindo no contexto do direito, da saúde, da psicologia, da educação, da pedagogia, vem na necessidade de entender essas crianças e a necessidade de deixar com que elas cresçam e consigam elas mesmas colocar para fora qual a sua identidade, seja ela de gênero ou sexual”.Cândida Maria dos Santos, representante do mães pela diversidade comemora a realização do evento pela importância de mostrar que crianças trans tem famílias que lutam por elas. “A importância desse evento para nós que fazemos parte do mães pela diversidade é mostrar e tentar fazer com que todas as pessoas possam compreender que temos filhos e os nossos filhos tem famílias que lutam por eles e que a gente precisa mostrar para a sociedade que eles precisam ter respeito com os nossos filhos, assim como esses profissionais que vão se formar daqui a algum tempo, tenham um olhar para todos os seres de forma igualitária”, finaliza. Participaram da mesa Moni Porto Cardoso, Adele Caroline Santos Bispo, Alessandra Farias Tavares – Coordenadora do Coletivo Mães pela Diversidade de Sergipe, o psicólogo Aderjan Albert - egresso da Faculdade Pio Décimo, Dra. Ana Lúcia Aguiar da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), Adriana Lohanna do ASTRA, a coordenadora do evento a profª Juliana França Monteiro Araujo - Coordenadora do Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social – NERES e a profª do curso de direito, Acácia Lelis.
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